Outra técnica utilizada na Neuromodulação é a Eletroconvulsoterapia, um procedimento não invasivo indicada para distúrbios neurológicos como Transtorno Depressivo Maior, Transtorno Afetivo Bipolar, Esquizofrenia, dentre outras.
Nessa matéria escrita pela doutora Paula Benevenuto Hartmann para o Portal PebMed é possível entender a origem dessa técnica e saber um pouco mais sobre seus benefícios.
Introdução
Há muitos anos notou-se que pacientes com transtornos psiquiátricos, após terem uma convulsão, melhoravam de seus sintomas. Desde então, algumas formas de se induzir convulsão vêm sendo tentadas, como o uso de cânfora ou de terapia com insulina, visando a melhora desses casos.
Na década de 1930, foi inventada a eletroconvulsoterapia (ECT), induzindo crises convulsivas a partir de descargas elétricas. Infelizmente, pela falta do uso de anestésicos e relaxantes musculares adequados, além do desconhecimento sobre os parâmetros relacionados à descarga elétrica, fizeram com que pacientes sofressem com fraturas, deslocamento de membros e efeitos colaterais cognitivos mais importantes.
A partir de 1978, a Associação Americana de Psiquiatria publicou o primeiro artigo tentando estabelecer um consenso para os aspectos técnicos e clínicos relacionados ao procedimento. Sete anos após, o Instituto Nacional de Saúde e a Conferência Nacional de Saúde Mental americanos elaboraram novo consenso reforçando o uso do ECT e estimulando pesquisas e critérios para a prática. Com isso, estudos posteriores concluíram que essa prática seria tão eficaz quanto o lítio no tratamento da mania, por exemplo.
Indicações
Algumas das indicações são esquizofrenia, transtorno depressivo maior, transtorno afetivo bipolar, dentre outros.
Transtorno depressivo maior: o ECT está indicado quando o paciente se encontra na fase aguda da doença, apresentando sintomas de importante gravidade, prejuízo funcional, sintomas psicóticos ou catatônicos; quando há a necessidade de uma resposta rápida (ex: nos casos de ideação suicida ou em que haja recusa alimentar e de líquidos – inanição); nos casos em que o paciente não responde à medicação e à psicoterapia durante a fase de continuação do tratamento (fase de estabilidade) ou naqueles que não toleraram o tratamento medicamentoso; ou como opção nas depressões atípica e melancólica.
Transtorno afetivo bipolar: indicado na presença de episódios maníacos ou mistos graves ou resistentes ao tratamento convencional; quando o paciente decide optar por essa modalidade de tratamento no lugar da medicação; nos casos de ciclagem rápida; nos quadros graves durante a gestação; nos casos de inanição, psicose ou ideação suicida grave; na depressão psicótica ou com características catatônicas.
Esquizofrenia: os sintomas positivos respondem bem ao ECT, diferentemente da fase crônica. Nos casos graves e que não respondem apenas à medicação, a associação entre ECT e farmacoterapia é aconselhável. Outras indicações são: pacientes catatônicos que não respondem ao lorazepam; quando há depressão comórbida resistente ao tratamento; na presença de ideação suicida ou inanição; como terapia de manutenção na fase estável da doença (quando a farmacoterapia sozinha não consegue prevenir um episódio agudo ou o paciente não tolera a medicação recomendada).
Outras indicações: transtornos esquizofreniforme e esquizoafetivo que não respondam ao tratamento medicamentoso; na presença de catatonia; síndrome neuroléptica maligna; depressão associada à doença de Parkinson; dor; alguns casos de delirium; no episódio psicótico agudo e em casos graves e refratários de déficit intelectual.”
Fonte: Portal PebMed
Outra técnica utilizada na Neuromodulação é a Eletroconvulsoterapia, um procedimento não invasivo indicada para distúrbios neurológicos como Transtorno Depressivo Maior, Transtorno Afetivo Bipolar, Esquizofrenia, dentre outras.
Nessa matéria escrita pela doutora Paula Benevenuto Hartmann para o Portal PebMed é possível entender a origem dessa técnica e saber um pouco mais sobre seus benefícios.
Introdução
Há muitos anos notou-se que pacientes com transtornos psiquiátricos, após terem uma convulsão, melhoravam de seus sintomas. Desde então, algumas formas de se induzir convulsão vêm sendo tentadas, como o uso de cânfora ou de terapia com insulina, visando a melhora desses casos.
Na década de 1930, foi inventada a eletroconvulsoterapia (ECT), induzindo crises convulsivas a partir de descargas elétricas. Infelizmente, pela falta do uso de anestésicos e relaxantes musculares adequados, além do desconhecimento sobre os parâmetros relacionados à descarga elétrica, fizeram com que pacientes sofressem com fraturas, deslocamento de membros e efeitos colaterais cognitivos mais importantes.
A partir de 1978, a Associação Americana de Psiquiatria publicou o primeiro artigo tentando estabelecer um consenso para os aspectos técnicos e clínicos relacionados ao procedimento. Sete anos após, o Instituto Nacional de Saúde e a Conferência Nacional de Saúde Mental americanos elaboraram novo consenso reforçando o uso do ECT e estimulando pesquisas e critérios para a prática. Com isso, estudos posteriores concluíram que essa prática seria tão eficaz quanto o lítio no tratamento da mania, por exemplo.
Indicações
Algumas das indicações são esquizofrenia, transtorno depressivo maior, transtorno afetivo bipolar, dentre outros.
Transtorno depressivo maior: o ECT está indicado quando o paciente se encontra na fase aguda da doença, apresentando sintomas de importante gravidade, prejuízo funcional, sintomas psicóticos ou catatônicos; quando há a necessidade de uma resposta rápida (ex: nos casos de ideação suicida ou em que haja recusa alimentar e de líquidos – inanição); nos casos em que o paciente não responde à medicação e à psicoterapia durante a fase de continuação do tratamento (fase de estabilidade) ou naqueles que não toleraram o tratamento medicamentoso; ou como opção nas depressões atípica e melancólica.
Transtorno afetivo bipolar: indicado na presença de episódios maníacos ou mistos graves ou resistentes ao tratamento convencional; quando o paciente decide optar por essa modalidade de tratamento no lugar da medicação; nos casos de ciclagem rápida; nos quadros graves durante a gestação; nos casos de inanição, psicose ou ideação suicida grave; na depressão psicótica ou com características catatônicas.
Esquizofrenia: os sintomas positivos respondem bem ao ECT, diferentemente da fase crônica. Nos casos graves e que não respondem apenas à medicação, a associação entre ECT e farmacoterapia é aconselhável. Outras indicações são: pacientes catatônicos que não respondem ao lorazepam; quando há depressão comórbida resistente ao tratamento; na presença de ideação suicida ou inanição; como terapia de manutenção na fase estável da doença (quando a farmacoterapia sozinha não consegue prevenir um episódio agudo ou o paciente não tolera a medicação recomendada).
Outras indicações: transtornos esquizofreniforme e esquizoafetivo que não respondam ao tratamento medicamentoso; na presença de catatonia; síndrome neuroléptica maligna; depressão associada à doença de Parkinson; dor; alguns casos de delirium; no episódio psicótico agudo e em casos graves e refratários de déficit intelectual.”
Fonte: Portal PebMed
